Timberwolves brilham no Jogo 2 e empatam série dos playoffs contra Warriors

Clarice Oliveira - 9 mai, 2025

Timberwolves ditam ritmo desde o começo e Warriors sentem ausência de Curry

Quem viu o início do jogo já sabia que o clima era outro. O Minnesota Timberwolves não perdeu tempo e emplacou logo um 13 a 0 sobre o Golden State Warriors, deixando o adversário perdido e demorando quase cinco minutos para fazer a primeira cesta. Foi nessa pegada agressiva que os Timberwolves mostraram que estavam dispostos a tirar a má impressão deixada no jogo anterior. O time venceu com folga: 117 a 93, e empatou a série dos playoffs em 1 a 1.

Julius Randle, com seu estilo dominante, registrou 24 pontos e 11 assistências e foi o grande maestro da noite. Anthony Edwards, que deu um susto nos torcedores ao sentir uma lesão no início, voltou à quadra e cravou 20 pontos, mostrando que ainda é peça vital no ataque do Minnesota.

Golden State não teve vida fácil. Logo de cara, os californianos precisaram lidar com a baixa de Stephen Curry, fora devido a uma distensão na coxa. Sem seu principal astro, coube aos mais novos tentarem carregar o piano. Jonathan Kuminga (18 pontos) e Trayce Jackson-Davis (15 pontos) até que foram bem juntos, acertando 14 dos 17 arremessos que tentaram. Mas a energia da dupla não foi suficiente para superar a frieza dos Timberwolves na defesa e, principalmente, nas bolas de três.

Bolas de três e banco forte mudam jogo para Minnesota

Bolas de três e banco forte mudam jogo para Minnesota

Se no primeiro jogo o Minnesota penou nos arremessos de longe, desta vez foi diferente. O time acertou 16 dos 37 chutes de três pontos — uma melhora gritante, que ajudou a abrir e manter a vantagem durante toda a partida. O verdadeiro diferencial, porém, estava no banco. Nickeil Alexander-Walker foi uma surpresa com 20 pontos, enquanto Donte DiVincenzo e Naz Reid somaram mais 10 bolas de três para a conta dos Timberwolves.

Esse apoio do banco não só manteve o ritmo intenso, como serviu para desgastar ainda mais um Warriors que parecia sem soluções criativas, principalmente diante da marcação sufocante de Minnesota. O ataque coletivo dos Wolves, com passes rápidos e movimentação intensa, aproveitou os buracos na defesa adversária. Mesmo quando rodou o elenco, o nível não caiu.

No lado dos Warriors, a inexperiência pesou em momentos decisivos. O time encontrou dificuldade para criar jogadas seguras sem Curry e não conseguiu brecar o ímpeto dos donos da casa. Nem mesmo o talento individual de Kuminga e Jackson-Davis foi suficiente para equilibrar as ações.

Com a série empatada, o clima agora é de incerteza. O status de Curry é um grande ponto de interrogação, e o Golden State torce para que o principal nome esteja recuperado rápido. Enquanto isso, o Minnesota vê o time crescer no momento certo e sabe que pode ir mais longe se mantiver a rotação afiada e o volume de jogo coletivo.

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