Diego Guerra marca gol inusitado contra o Bahia e é hospitalizado após lance impressionante

Juliana Sousa - 1 ago, 2025

Gol raro, dores reais: Diego Guerra vive noite inesquecível na Fonte Nova

O futebol sempre surpreende, mas o que aconteceu na noite de 30 de julho de 2025, na Fonte Nova, ninguém poderia prever. No duelo entre Bahia e Retrô pela Copa do Brasil, Diego Guerra, o jovem meia de apenas 18 anos, filho do presidente do clube pernambucano, roubou a cena de um jeito totalmente inesperado: marcou seu primeiro gol como profissional após ser atingido no rosto por uma rebatida do goleiro adversário. O lance foi tão absurdo quanto doloroso e gerou preocupação imediata de companheiros, adversários e médicos.

Quando rolava o primeiro tempo e o placar já estava 2 a 0 para o Bahia, um lance aparentemente comum se transformou em episódio estranho. O goleiro Ronaldo, do Bahia, tentou afastar o perigo, mas acabou acertando em cheio o rosto de Diego Guerra. A bola, em vez de viajar pelo campo, ganhou um efeito inesperado e morreu dentro do gol baiano. Foi um dos chamados "gols contra" mais esquisitos da temporada.

Diego, atordoado, quase perde a consciência. O estádio ficou em suspense até o atendimento médico chegar ao gramado. Os protocolos de concussão foram acionados imediatamente e, para garantir a segurança do atleta, ele foi substituído ainda no primeiro tempo. O gol diminuiu a diferença para o Retrô, mas o time pernambucano não conseguiu evitar a derrota por 3 a 2 diante da torcida baiana.

Impacto fora das quatro linhas: protocolos e desfalques para o Retrô

Impacto fora das quatro linhas: protocolos e desfalques para o Retrô

Após o jogo, veio a notícia: Diego Guerra foi levado ao hospital para passagens por exames de imagem e avaliações neurológicas. A boa notícia é que o meia foi estabilizado prontamente, mas os médicos recomendaram que ele respeitasse o protocolo de concussão – algo que se tornou regra rígida no futebol brasileiro para evitar problemas futuros relacionados a traumatismos cranianos.

Com isso, Diego está fora da próxima partida do Retrô pela Série C, que acontece já no dia 4 de agosto contra o Náutico. A ausência é sentida não só pelo elenco, mas por toda a torcida, já que o camisa 8 vinha ganhando espaço e mostrando personalidade dentro de campo. Os olhares agora se voltam para sua recuperação e também para a sequência da Copa do Brasil.

No segundo jogo contra o Bahia, agendado para 6 de agosto, a missão do Retrô virou um desafio ainda maior. O time agora depende de um placar positivo sem seu jovem talento, enquanto o Bahia joga por um empate para avançar no torneio. A história do gol acidental de Diego Guerra, porém, já entrou para os registros futebolísticos e gerou debate: afinal, até que ponto os protocolos de saúde, que vêm sendo reforçados nos últimos anos, mudaram o jeito do futebol lidar com lesões graves?

Fica a expectativa pela recuperação completa do jogador e, claro, pela clássica resiliência do futebol: a cada rodada, casos como o de Diego Guerra lembram que o esporte é imprevisível – e que a segurança dos atletas nunca pode ser deixada de lado, nem nos momentos mais improváveis de glória.

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