Um terremoto, também chamado de sismo, acontece quando as placas da crosta terrestre se movem bruscamente. Esse deslocamento libera energia que vibra o solo e pode causar danos graves. No Brasil, a maioria dos tremores são leves, mas regiões como a zona de Falha de Santos‑Jundiaí já registraram sismões mais fortes. Ficar por dentro das notícias de terremotos ao redor do mundo ajuda a entender o risco e a estar preparado.
As placas tectônicas estão sempre em movimento, ainda que a gente não perceba. Quando duas placas se esfregam, empurram ou se afastam, a tensão acumulada pode se liberar de repente. Essa liberação gera ondas sísmicas que se propagam pelo solo. A intensidade de um sismo é medida pela escala Richter ou pela escala Mercalli, que avalia os danos. Quanto mais profunda for a origem, menor tende a ser o impacto na superfície.
Se o chão tremer, não entre em pânico. Primeiro, procure se proteger de objetos que podem cair: fique debaixo de uma mesa firme, segure a cabeça e cubra o rosto. Se estiver ao ar livre, afaste-se de paredes, postes e vidraças. Depois que o tremor parar, verifique se há vazamentos de gás ou fios soltos antes de usar luzes ou interruptores. Tenha sempre um kit de emergência com água, alimentos não perecíveis, lanternas e um rádio.
Outra medida importante é preparar um plano de ação em família. Defina onde cada um deve se encontrar depois do sismo e mantenha uma lista de contatos de emergência. Se você mora em áreas de risco, informe-se sobre os protocolos das autoridades locais e siga as instruções de evacuação quando houver alerta sísmico.
Por fim, acompanhe as atualizações dos órgãos oficiais, como o Centro de Vigilância Sísmica da Universidade de Brasília (CIVV-UNB) e o Instituto Geofísico da USP. Eles divulgam alertas em tempo real e orientações específicas para cada região. Manter-se informado é a melhor forma de reduzir riscos e proteger quem você ama.
