Todo mundo já ouviu aquele papo que faz a gente parar por um segundo: "Beber água quente protege do coronavírus" ou "Carregar celular causa câncer". Essas histórias espalham rápido, principalmente nas redes sociais, e acabam confundindo quem busca informação de verdade.
Antes de acreditar, vale dar uma olhada em quem está falando e se há estudo científico por trás. Se a fonte não tem credibilidade – como perfis sem nome ou blogs que não citam pesquisas – o risco de estar repassando fake aumenta. O jeito mais simples de checar é procurar o mesmo assunto em sites de saúde reconhecidos, como o Ministério da Saúde, a OMS ou revistas médicas.
Alguns sinais são quase uma receita de bolo para perceber que algo não cheira bem. Primeiro, linguagem exagerada: "cura milagrosa", "efeito imediato" ou "segredo que a indústria não quer que você saiba". Segundo, falta de números ou dados concretos – tudo fica muito vago. Terceiro, a história costuma ser nova e ainda não aparece em veículos de imprensa respeitados.
Um truque útil: digite a frase exata no Google entre aspas. Se aparecer só em poucos sites duvidosos, desconfie. Também vale conferir se a notícia tem data – informação antigas podem não ser mais válidas.
Vamos bater o martelo em alguns dos boatos que circulam por aí:
Esses exemplos mostram como a linha entre curiosidade e desinformação é fina. Sempre que ler algo que parece bom demais para ser verdade, pare, confira e, se ainda estiver em dúvida, pergunte a um profissional de saúde.
Compartilhar informação correta também é seu papel. Se você encontrar um post suspeito, marque como falso ou avise quem enviou. Quanto mais gente praticar a checagem, menos espaço teremos para boatos.
Em resumo, a saúde não precisa de receitas mirabolantes. O melhor caminho é manter hábitos simples – alimentação balanceada, exercício regular, sono de qualidade e consultas médicas de rotina. E, claro, consumir notícias de fontes confiáveis. Assim, você protege a si mesmo e ajuda a melhorar a informação que circula por aí.