Renato Aragão nasceu em 13 de janeiro de 1935, em Sobral, Ceará. Desde pequeno ele gostava de fazer piada e de animar a família. Quando se mudou para o Rio de Janeiro, encontrou oportunidades em programas de rádio e acabou cruzando o caminho da televisão.
O grande salto veio nos anos 70, quando integrou o grupo Os Trapalhões. Junto com Dedé, Mussum e Zacarias, Renato criou um humor que falava direto ao povo, misturando trapalhadas, críticas leves e muita curiosidade. O programa virou fenômeno nacional e marcou uma geração inteira.
Depois que o grupo chegou ao fim, Renato não parou. Ele lançou o programa Renato Aragão Especial, fez filmes como "O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão" e "A Princesa Xuxa e os Trapalhões". Cada produção trazia a mesma cara de humor simples, mas com histórias diferentes.
Ele também investiu em novos talentos, criando a TV Araponga e dando espaço para humoristas que ainda não tinham grande visibilidade. A ideia era manter o estilo leve, mas com uma pegada mais moderna para a televisão da década de 90.
Renato Aragão não é só humorista, é ícone da cultura pop brasileira. Sua frase "Eu não tenho a culpa, eu fico, eu falo, eu penso!" virou bordão nacional. Até hoje, programas de comédia citam seu estilo e muitos memes surgem a partir de cenas dos Trapalhões.
Nos últimos anos, ele voltou às telinhas com o programa Os Trapalhões – O Retorno, que traz a mesma energia, agora para o público mais jovem. Além disso, Renato está presente nas redes sociais, onde responde fãs e compartilha bastidores das gravações.
Se alguém ainda não conhece Renato Aragão, basta assistir a um dos clássicos: O Mágico de Oróz, O Corintiano ou Os Saltimbancos. Cada filme tem uma lição rápida, risada garantida e aquele jeito de quem entende a gente.
Para quem gosta de saber mais, vale acompanhar a programação da TV Araponga e o canal oficial de Renato nas plataformas digitais. Lá você encontra entrevistas, bastidores e a agenda de shows ao vivo, que ainda são um sucesso nas cidades do interior.
Renato Aragão prova que humor simples, sem pretensão, tem força para atravessar gerações. Se quiser dar boas risadas e ainda lembrar de momentos marcantes da TV brasileira, o melhor caminho é acompanhar o trabalho desse artista que nunca perdeu a vontade de fazer a gente sorrir.