Se você está pensando em fazer as malas e conhecer a Hungria, esse texto vai te ajudar a entender o que esperar. Vamos falar de onde fica, como chegar, o que ver, onde comer e algumas curiosidades que deixam a viagem ainda mais interessante.
A Hungria está no coração da Europa Central, entre Áustria, Eslováquia, Ucrânia, Romênia, Sérvia, Croácia e Eslovênia. O ponto de referência mais conhecido é Budapeste, a capital que divide o Danúbio em duas partes: Buda e Peste. Chegar lá é mais fácil do que parece. Se você está vindo da América do Sul, costuma fazer conexão em cidades como Frankfurt, Paris ou Amsterdã, que têm voos diretos para Budapeste. Na Europa, o trem é uma ótima opção: o EuroCity liga Viena a Budapeste em menos de três horas, e há linhas noturnas que chegam confortáveis.
Outra alternativa barata são as companhias low‑cost que voam de cidades como Londres, Roma ou Barcelona. Quando o voo aterrar, você pode usar o metrô, ônibus ou táxi para chegar ao centro. O sistema de transporte público de Budapeste é um dos melhores da região: linhas de metrô (M1, M2, M3, M4) cobrem a maioria das atrações e funcionam até meia‑noite.
Budapeste tem muito o que oferecer. Comece pelo Parlamento, aquele edifício impressionante à beira do Danúbio, onde é possível fazer visitas guiadas. Depois, cruze a ponte das Correntes (Széchenyi Lánchíd) e suba ao Castelo de Buda, que guarda o Museu de História de Budapeste e oferece vistas panorâmicas de tirar o fôlego.
Se curte banhos termais, não deixe de visitar os famosos spas Széchenyi e Gellért. As águas quentes são ótimas para relaxar depois de um dia de caminhada. Para quem gosta de arte, a Galeria Nacional Húngara exibe obras de artistas como Csontváry e Szinyei Merse.
Fora da capital, vale a pena dar um pulo em Eger, conhecida pelos seus vinhos tintos, especialmente o Egri Bikavér (sangue de touro). Outra parada interessante é o Lago Balaton, o maior lago de água doce da Europa Central, perfeito para quem curte praia, esportes aquáticos e vinhos locais.
Na hora da comida, experimente o goulash (um ensopado de carne com páprica), o lángos (massa frita coberta com alho, queijo e creme) e os famosos doces como o dobos torte. A cerveja artesanal também está em alta, e bares como o “Mazel Tov” oferecem opções locais com ambiente descontraído.
Para fechar, alguns pequenos truques ajudam a economizar: compre o Budapest Card, que dá acesso ilimitado ao transporte público e entrada grátis ou com desconto em museus. Leve euros ou dólares para trocar por forintos (HUF) em casas de câmbio, pois a maioria dos estabelecimentos aceita cartão, mas é sempre bom ter um dinheiro extra.
Com essas dicas, sua viagem à Hungria fica mais planejada e, quem sabe, até mais barata. Aproveite a mistura única de história, cultura e modernidade que só a Hungria oferece. Boa viagem e curta cada momento!