Lollapalooza Brasil 2026 revela line‑up completo e abre vendas para março

Juliana Sousa - 2 out, 2025

Quando Lollapalooza Brasil divulgou a programação diária para a edição de 2026, fãs de música de todo o país já começaram a marcar o calendário.

O festival acontecerá nos dias 20, 21 e 22 de março de 2026, no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, e as vendas de ingressos foram abertas nesta quinta‑feira no site oficial.

Aqui vai tudo que você precisa saber: quem vai subir ao palco, quanto custa o ingresso, e por que esse evento ainda é um dos maiores impulsionadores da economia cultural brasileira.

Contexto: a trajetória do Lollapalooza no Brasil

Desde sua estreia em 2012, o Lollapalooza se consolidou como o festival de música ao ar‑livre mais ambicioso do país. Em 2025, o público totalizou cerca de 210 mil pessoas ao longo dos três dias, gerando um impacto econômico de aproximadamente R$ 650 milhões na região de São Paulo, segundo estudo da ABRAFIL.

O Autódromo de Interlagos, que já recebeu a edição de 2022 a 2025, tornou‑se quase sinônimo do Lollapalooza. A pista de corrida oferece mais de 70 mil vagas por dia, além de infraestrutura para camping e múltiplos palcos temáticos.

Programação por dia: quem sobe ao palco?

Lollapalooza Brasil 2026 está dividido em três blocos, cada um com um mix de artistas internacionais e talentos brasileiros. A organização disponibilizou o line‑up completo no site, facilitando o planejamento do público.

Sábado, 21 de março – o dia da estreia de Chappell Roan

A cantora norte‑americana Chappell Roan fará sua primeira apresentação no Brasil, comandando o palco principal ao lado de Lewis Capaldi, que promete emocionar com hits como "Someone You Loved".

"É uma honra trazer Chappell ao público brasileiro. A energia dela combina perfeitamente com a vibração de Interlagos", afirmou Maria Fernanda Batista, diretora de curadoria do festival.

Domingo, 22 de março – a batida eletrônica de Skrillex

No dia seguinte, o DJ e produtor Skrillex assume o controle das caixas de som do palco eletrônico, apresentando seu clássico "Bangarang" e novidades do próximo álbum.

Os organizadores esperam cerca de 65 mil fãs para o set eletrizante, que costuma ser ponto alto das edições passadas.

Segunda‑feira, 20 de março – abertura e talentos locais

O primeiro dia abre com shows de bandas brasileiras emergentes, como Ruthless e Vulcano, além de artistas consagrados como Jota Quest. A ideia é criar um fluxo natural que conduza o público para os grandes nomes nos dias seguintes.

Ingressos: tipos, preços e onde comprar

Os bilheteria oficial está disponível no site lollapalooza.com.br. Os valores variam de R$ 480 (passe de um dia) a R$ 1 250 (passe completo de três dias). Há ainda modalidades VIP, com acesso a áreas exclusivas, e o tão cobiçado “Camping Pass”, que inclui espaço de acampamento e entrada antecipada.

Para quem comprar com antecedência, há descontos de até 15 %. Já os revendedores oficiais oferecem parcelamento em até 12 vezes sem juros.

Reação do público e dos artistas

Nas redes sociais, a hashtag #Lolla2026 já ultrapassou 300 mil publicações. Fãs elogiam a mistura de gêneros e a inclusão de nomes menos mainstream, como Chappell Roan, que tem ganhado destaque nas plataformas de streaming.

Lewis Capaldi, em entrevista ao Rolling Stone Brasil, revelou que vai dedicar a apresentação a todos os fãs que “cantaram junto com ele durante a pandemia”.

Impacto econômico e cultural

Segundo a Prefeitura de São Paulo, o festival deve movimentar mais de R$ 800 milhões em serviços de hotelaria, alimentação e transporte. Além dos números, o Lollapalooza funciona como vitrine para a música latina e para produtores independentes brasileiros, que conseguem visibilidade internacional.

Acadêmicos da Universidade de São Paulo (USP) destacam que eventos de grande porte como este incentivam a criação de empregos temporários e reforçam a identidade cultural da cidade.

O que vem pela frente?

Com a venda de ingressos já em ritmo acelerado, a organização acompanha a demanda em tempo real. Espera‑se que os ingressos esgotem em duas a três semanas, como aconteceu nas edições de 2023 e 2024.

Além disso, a equipe já planeja novidades para 2027, incluindo a proposta de “palco sustentável”, que usará energia solar e resíduos zero. Uma tentativa de alinhar o grande show com a agenda verde que tem ganhado força no Brasil.

Camila Mayorga

outubro 2, 2025 at 18:31

Quando pensamos no ritmo que pulsa pelo Autódromo de Interlagos, percebemos que o Lollapalooza transcende o mero ato de assistir shows; ele se torna um ritual de conexão coletiva 😊.
Cada batida do baixo reverbera como um coração que pulsa em sincronia com milhares de almas, criando uma sinfonia invisível que une estranhos como antigos amigos.
A presença de artistas como Chappell Roan e Lewis Capaldi nos lembra que a música tem o poder de curar feridas que nem a mais avançada terapia consegue alcançar.
O festival, então, funciona como um espelho que reflete nossos desejos, medos e esperanças mais profundos, permitindo que projetemos nossa própria história no palco iluminado.
Ao observar o público se deslocando entre os palcos, vemos pequenos universos em movimento, cada um carregando histórias que se cruzam por alguns dias antes de se desfazerem como espuma ao amanhecer.
A energia que emana das multidões não é apenas sonora; é também visual, perfumada por comidas de rua, luzes neon e o brilho dos celulares que registram momentos fugazes 📱.
O ato de comprar ingressos, muitas vezes visto como mera transação, revela‑se aqui um voto de confiança no futuro da cultura contemporânea do Brasil.
Em meio a discussões sobre sustentabilidade, o Lollapalooza escuta o clamor dos jovens que demandam energia limpa, mostrando que o entretenimento pode caminhar de mãos dadas com a responsabilidade ambiental.
Cada artista, ao subir ao palco, traz consigo uma bagagem cultural que enriquece o mosaico sonoro, ampliando horizontes e desafiando o óbvio.
Quando Skrillex dispara seus sintetizadores, sentimos a vibração tecnológica que nos liga ao futuro, enquanto Ruthless lembra as raízes locais que nunca devem ser esquecidas.
O festival também funciona como uma plataforma de lançamento para talentos emergentes, que, ao serem abraçados pela mídia, ganham asas para voar além das fronteiras brasileiras.
O impacto econômico, embora expressivo em números, representa também a capacidade de gerar empregos temporários, impulsionar pequenos negócios e revitalizar áreas que antes eram subutilizadas.
Diante de tudo isso, surge a inevitável pergunta: não seria o Lollapalooza, em sua essência, um ato de resistência cultural contra a homogeneização global?
Assim, ao vivenciar cada dia do evento, somos convidados a celebrar a diversidade musical, a criatividade humana e a esperança de que, juntos, podemos construir um futuro mais vibrante e inclusivo 🎉.